terça-feira, 16 de novembro de 2010

Relato das voluntárias da OBA FLORIPA. Puxada Não!

Manifestantes chegaram cedo e sairam as 18h.

Dra. Ivone Lixa (direita) entrou com liminar na sexta-feira anterior a puxada mas, foi indeferida.
A Juíza alega que a puxada é manifestação cultural da cidade.

Os cavalos não concordam com a alegação de cultura.
SOFRIMENTO FÍSICO NÃO É CULTURA.

A presidenta Lucienne Sprung deu entrevista a TV's.

Menos pessoas compareceram á barbaridade contra cavalos.



A P.M. fiscalizou os veículos que adentraram na via que leva ao evento.
Muitos foram multados. Muitas irregularidades foram autuadas.
Nenhum manifestante foi multado.


As voluntárias da OBA Floripa. Parabéns pelo empenho.
É pelo cavalos.

Sim, somos poucos. Mas bravos.

 Duas voluntárias cansadas retornam – de ônibus – da odisséia de defender os cavalos da puxada…

Não temos um S no peito e nem usamos roupas coloridas coladas. Também não temos superpoderes nem identidades secretas. Somos duas jovens sem grana e sem tempo que não vão deixar barato para quem maltrata animais. O ônibus saiu às 9h05 de Florianópolis e chegou 12h30 em Blumenau. A maravilhosa, incrível, fantástica Letícia foi nos buscar na rodoviária e deu carona para Pomerode, onde o protesto já estava acontecendo desde manhã.

Estávamos em 15 manifestantes. E os autores dos 300 comentários no blog/orkut? Em casa, na praia? Repito que não somos heroínas e que fomos de ônibus. As outras 13 pessoas também são meros seres humanos. Os manifestantes que moram na cidade estão vivendo um inferno de ameaças diariamente, mas estavam ali, firmes e fortes mostrando a cara debaixo do sol quente com faixas na mão.

A polícia de Pomerode foi bem parceira dessa vez. Depois de recebermos ameaça dos frequentadores da puxada dizendo que estariam armados, os policiais montaram uma barreira de fiscalização na estrada de acesso ao ”evento” e estavam guinchando carros com documentação ilegal/atrasada. Foram 7 guinchados e perdi a conta de quantas meia-volta apavoradas. Ponto para os cavalos.

O número de participantes da tortura também conta ponto para os cavalos, já que o evento estava relativamente vazio. Alguns carros até tomaram uma rua alternativa por, imaginamos, vergonha de mostrar onde iam. Era visível na cara deles o desconforto de ver nossas faixas, seja por ódio, por vergonha, o que quer que seja, hoje eles terão no que pensar. 
Missão cumprida… pelo dia. A batalha retoma em breve, esperemos que com mais soldados a favor da vida e da dignidade.

Um comentário:

Fátima Osaka disse...

Olá amiga...sou contra a maus tratos a qualquer tipo de animal...ja estou te seguindo...bjinhuss..